Automutilação


Automutilação

Mais de 50% das pessoas que tentam suicídio em algum momento da vida já passaram pelo ato da automutilação.



A prática da automutilação tem aumentado muito nos dias atuais, com os casos acontecendo dentro dos lares dos nossos familiares, se tornado uma realidade cada vez mais próxima ao nosso cotidiano. A automutilação pode ser definida como o ato intencional de agredir ou ferir o próprio corpo sem a intenção direta de suicídio. A finalidade é aliviar um estado ou sentimento negativo, que pode ser um estado ansioso, depressivo, ou sentimento de frustração, angústia, tensão, raiva e, até autocrítica.
O que ocorre é uma resposta à dor emocional – que é tão extrema, que passa a ser “aliviada” pela dor externa. Na verdade, a tentativa é fazer doer externamente para esconder a dor da alma, que machuca de uma forma dilacerante! Os muitos motivos relatados podem ser dificuldades de lidar com as relações interpessoais, desentendimento com familiares, mágoas com cônjuges, problemas escolares e bullying.
Por mais que, por definição, a automutilação não seja uma meta suicida, mais de 50% das pessoas que tentam suicídio em algum momento da vida já passaram pelo ato da automutilação. Assim sendo, é importante que as tentativas sejam valorizadas, que aconteça um acompanhamento profissional e afetivo de qualidade, pois os pensamentos de automutilação se tornam repetitivos, de tal forma que uma tentativa esconde dias de planejamento.
Observe seus familiares de perto. Ensine seus filhos a vivenciarem frustrações e ensine-os a lidarem com as dores emocionais associadas às fases da vida psicossocial. Lembre-se de que a dor emocional precisa ser compartilhada para ser aliviada, portanto, abra-se para falar e seja cuidadoso no ouvir!
Postado por: Julia Leal 9º B

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